Catequese em Família

Paróquia da Maia - 2009/2010

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São Paulo, o Modelo de Evangelizador!

por Teresa Valente

DESAFIO:
“NOVO ARDOR”, PARA UMA NOVA EVANGELIZAÇÃO!

Evangelizar, anunciando Cristo, nunca poderá reduzir-se a uma mera forma de falar ou de comunicar o Evangelho graças a discursos cativantes. A primeira via para a missão e acção evangelizadora da Igreja é a própria vida pessoal, imbuída por uma relação vital e existencial com Cristo.
Constrangido a defender o seu apostolado perante os seus adversários, Paulo não pede para comparar discursos sábios ou formas atraentes de falar de Jesus Cristo, mas evoca antes os sinais visíveis da paixão do Senhor, que fazem dele um alter christus, um ícone visível do Cristo: «Somos ministros de Cristo? - falo a delirar - eu ainda mais. Muito mais pelos trabalhos, muito mais pelas prisões, imensamente mais pelos açoites…» (2 Cor 11, 23)
A nossa palavra deve ser cada vez mais, dia após dia, um sermo corporis, uma pregação que não se limita à palavra - a qual no fim de contas não é difícil de pronunciar, pois basta um bom curso de oratória para disso ser capaz - mas uma pregação credível, que passe antes de mais pelo testemunho da vida, pelos sinais da cruz de Cristo impressos na realidade do nosso corpo: «Trazemos sempre no nosso corpo a necrose (o morrer quotidianamente um pouco mais) de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste no nosso corpo. De facto, estando ainda vivos, somos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste na nossa carne mortal» (2 Cor 4, 10-11)
A importância do testemunho na evangelização, foi-nos recordada de forma especial por Paulo VI, o qual observa: «O homem contemporâneo escuta de melhor vontade as testemunhas do que os mestres e escuta os mestres, porque eles são testemunhas» (E.N. 41).

«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar! Se o fizesse por iniciativa própria, mereceria recompensa; mas, não sendo de maneira espontânea, é um encargo que me está confiado. Qual é, portanto, a minha recompensa?
É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.» (1 Cor 9, 16-18)

A Igreja existe para evangelizar e se não existe para isso, nem existe. João Paulo II na Carta Apostólica Novo Millennium Ineunte (NMI 40) diz que esta paixão não deixará de suscitar uma nova missionariedade.
Quem descobriu Cristo não o pode guardar para si.

“Devemos reviver em nós o sentimento ardente de Paulo que o levava a exclamar: «Ai de mim se não evangelizar!» (1 Cor 9, 16) Esta paixão não deixará de suscitar na Igreja uma nova missionariedade, que não poderá ser delegada a um grupo de “especialistas”, mas deverá corresponsabilizar todos os membros do Povo de Deus. Quem verdadeiramente encontrou Cristo, não pode guardá-Lo para si; tem de O anunciar. É preciso um novo ímpeto apostólico, vivido como compromisso diário das comunidades e grupos cristãos. Que isso se faça, porém, no devido respeito pelo caminho próprio de cada pessoa e com atenção pelas diferentes culturas em que deve ser semeada a mensagem cristã, para que os valores específicos de cada povo não sejam renegados, mas purificados e levados à sua plenitude.

Que ardor?
- Já fizeste uma experiencia semelhante à de Paulo, de ser encontrado realmente por Cristo?
- Quais as tuas motivações mais profundas para o serviço de catequista?
Compara-as com as motivações de S. Paulo.
- O que é que em ti impede o sentido da urgência da evangelização?

Vede que coragem teve São Paulo, como se dissesse aos seus discípulos: «imitai-me». Aliás, ele chegou mesmo a dizer: «sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo» (1 Cor 11, 1)! Com estas palavras, são Paulo diz algo de muito importante, a todos os educadores cristãos: o primeiro anuncio, a primeira catequese, a primeira forma de evangelização, é o nosso próprio testemunho. É a nossa vida em Cristo.
Paulo pôde apresentar-se como exemplo, porque o que ele ensinava, dizia, condizia com o que ele vivia, cada dia. É Cristo que vive nele. Por isso, quem quisesse aprender de Paulo o evangelho não tinha apenas de o ouvir. Bastava olhar para ele, bastava ver o modo como ele vivia.

Imitai-me!
- Posso dizer aos meus catequizandos: “imitai-me”?
- Como catequista, sou apenas alguém que fala de Jesus ou alguém que o faz ver?
- Que importância atribuo ao meu testemunho na catequese?

Partilhamos aqui o texto que serviu de reflexão aos catequistas nesta Reunião Geral. Este texto encontra-se na Revista "A MENSAGEM para uma catequese renovada", nº 394, Nov/ Dez 2008, do S.D.E.C. do Porto.
A azul ficam as perguntas para uma reflexão pessoal... quem sabe através delas podemos encontrar algumas respostas dentro de nós que nos podem ajudar a sermos e a fazermos uma catequese melhor (nós - catequistas e pais).

REUNIÃO GERAL DE CATEQUISTAS na próxima 2ª feira

por Teresa Valente

REUNIÃO GERAL DE CATEQUISTAS
PRÓXIMA 2ª FEIRA - DIA 19 JANEIRO
ÀS 21H30


Para esta reunião, cada grupo deverá reunir antecipadamente e preparar a sua Avaliação do 1º Período, para depois apresentar na Reunião:

- encontros de/e preparação da catequese,
- reuniões com os pais (este ano como sabem assumimos - todos os catequistas/ grupos - o compromisso de uma maior interacção com os pais, estipulando-se apenas um Encontro (geral) de Pais por Período e ficando ao encargo de cada grupo, a realização de outras reuniões de formação dos pais),
- vivência do Advento,

- Encontro (Formação) de Pais e Catequistas do 1º Período (Dra. Isabel),
- Oração de Natal dos Catequistas;

E LEVAR IDEIAS PARA O 2º PERÍODO: O que fazer na Quaresma?

Nesta Reunião tentaremos DEFINITIVAMENTE completar o Ficheiro de Dados/ Contactos de TODOS os CATEQUISTAS (estamos a tentar fazê-lo desde Setembro e ainda faltam algumas pessoas).

Se não sabes onde vais, acabarás noutro lugar. Laurence J. Peter

PORQUE É MUITO IMPORTANTE SABER ONDE ESTAMOS E PARA ONDE VAMOS!

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!